Sobre o Projeto
A primeira etapa do projeto “1 Kg de Rock – Edição A História do Rock” surge como uma iniciativa fundamental para documentar, preservar e promover a emblemática história do Rock de Brasília. Embora muito se saiba sobre o cenário musical a partir de bandas icônicas como Aborto Elétrico, Legião Urbana e Capital Inicial, existe uma trajetória anterior pouco explorada, que merece ser contada e valorizada.
Brasília é reconhecida nacionalmente como a capital do rock brasileiro, especialmente devido ao destaque alcançado entre as décadas de 1970 e 1980. Durante esse período, bandas emblemáticas traduziram inquietações sociais e políticas em inovação musical. Contudo, antes dessa fase, o rock brasiliense já era moldado em encontros informais sob os pilotis dos blocos residenciais, onde jovens se reuniam para tocar, debater música e criar uma cena underground rica e diversa.
Este projeto envolve uma pesquisa histórica profunda com personagens relevantes dos anos 60 e 70, disponibilizada por meio de um site dedicado e também em formato impresso para circulação nas escolas do Distrito Federal. Além disso, será lançado o jogo “Tape Rush”, um aplicativo cultural interativo, proporcionando uma jornada imersiva sobre o rock do DF, com acesso gratuito e democrático. O site ainda contará com um cadastro abrangente das bandas de rock da cidade, incluindo informações históricas, fotos, capas de discos e links para que o público possa redescobrir e reconectar-se com bandas memoráveis.
Ambas as plataformas terão recursos inclusivos, como legendas, transcrições de áudio, ferramentas para navegação em Libras e recursos adaptados para pessoas com baixa visão.
Nesta primeira etapa, serão realizadas ações em três escolas públicas do DF, incluindo palestras nos períodos matutino e vespertino e uma exposição temática com duração de uma semana. Estas atividades visam promover o diálogo intergeracional, enriquecendo o currículo escolar e trazendo diretamente aos alunos a história viva do rock brasiliense. As palestras contarão com intérpretes de Libras, ampliando ainda mais a acessibilidade e inclusão.
Temas das palestras:
Ciências, Física e Rock and Roll: promovendo uma reflexão sobre ciência, tecnologia e suas relações sociais e ambientais a partir do diálogo entre ciência e rock.
Rock como Cultura Transgressora: explorando como a transgressão inerente ao rock impulsiona inovação e desenvolvimento na formação humana.
A segunda etapa do projeto, ainda em fase de captação de recursos, abordará o lado B dos anos 80, seguido de uma investigação da cena roqueira brasiliense a partir dos anos 90